Hoje a vida segue o seu curso e eu vazia não estou, sou tanto e leio-me a alma num quadro de Pollock, energético e multidireccional. Hoje gostava de poder ter um pouco mais daquela prepotencia de outrora que me permitia pensar na minha vida como o unico sistema de valores relevante e ser só eu. Hoje perco demasiadas horas do meu dia e demasiado espaço na minha cabeça com questões que dizem respeito apenas àquelas pessoas supostamente maiores e vacinadas que permanecem sem ter juizo na cabeça, cometendo erros sem conta e que vivem na esperança que a família lhes valha.
É numa noite como esta em que me parece que preciso de sair daqui, em que me preciso desenvolver sem valores negativos que estou constantemente a receber e em que hoje que não estou vazia, que tenho o essencial para poder realizar-me e que não o faço em condições.
Um pouco consumida pelo sono ou pela vontade de vida que tenho, faço um discurso incoerente na tentativa de poder aliviar o peso que tenho no peito.
1 comentário:
Uh! que texto lindo ines! =D hmm.... "pessoas supostamente maiores e vacinadas que permanecem sem ter juizo na cabeça" , parece me que acabaste de descrever a humanidade.
Nao se pode viver com eles, nao se pode viver sem eles! Pode se no entanto, armar umas armadilhas p que tropecem de vez em quando! xD
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