Digo-vos já que escrevo este post porque vos devo mesmo um comentário a um assunto que se atravessou nas nossas vidas há um mês atrás e que acontecimentos recentes me levaram a repensar a minha postura frente à vida.
Na verdade sinto-me um bocado cansada de andar sempre às turras com a vida, de estar sempre chateada com o pessoal, insatisfeita com aquilo que não me dão, não retribuem.
Na noite de passagem de ano foi para minha casa que o pessoal foi e eu não sou uma "Joana". Para mim é mesmo importante ter as pessoas de quem eu gosto bem perto, principalmente nas ocasiões mais especiais. Magoa-me muito sentir que o pessoal diga que "eramos mais do que a casa comportava", se o que para mim sempre importou muito mais foi que todos estivessem em vez de podermos todos dormir às mil maravilhas nessa noite ou com a maior das privacidades.
Eu nunca fui habituada ao luxo. Nunca "exigi" uma boa cama ou um bom quarto para me sentir bem. Fui sempre habituada a dormir em qualquer lado, sem aquecimento ou sem água quente, como aconteceu tantas vezes em felgueiras, em casa da minha avó, quando lá estava. Deixa-me mesmo triste que o pessoal se queixe e faça do facto de não ter um quarto só pa si, um bicho de 7 cabeças. É que nem é o facto de não ter um colchão, é de não ter um quarto! E logo na noite que era... Acho que nunca consegui dormir bem nas noites de passagem de ano, nunca consegui aproveitar muito a cama porque o que queria mesmo era estar com os amigos, a beber um copo. Sabe bem evidentemente deitar na cama do lado da pessoa de quem se gosta, dormir agarrado e aproveitar para dar e receber um pouco de amor.
Recordo que há uns anos atrás por essa data, quem me dera a mim e a outros 5 ou 6 que houvesse um pedacito de chão por uma tal casa na Póvoa, de onde fomos dispensados.
Recordo também a tristeza que vi no olhar do meu pai quando lhe disse o que se passara e a possibilidade remota de nos arranjar um espaço, ou até a minha casa de Felgueiras que acabara de ser construida para poder estar junto das pessoas de quem mais gostava. É assim que nós somos cá por casa. Na casa de Felgueiras cabiam outros 20, mas não com a postura assumida por parte do pessoal.
Deixou-me muito feliz sentir que nesta noite de passagem de ano estavamos lá (quase, quase) todos. Faltava apenas a Ticha para que a minha felicidade fosse de facto completa.
Deixou-me muito triste sentir que da mesma forma que o que eu queria era estar com as pessoas de que gostava, muitos queriam mesmo é estar com a pessoa que amam ou desejam.
Fiquei triste porque nunca pensei que tivessemos mudado tanto, em tantas direcções. Eu também mudei. Há uns anos armaria a puta como se calhar seria melhor e não esperaria 1mês para comentar o que de facto sinto.
Temos todos o direito a ser o que queremos, a seguir as nossas convicções e porque acredito profundamente nisto, penso que parti do principio que deveria respeitar para ser respeitada... Hoje faria diferente, porque entendi que o facto de termos todos maioritariamente 25 anos não significa nada...
Temos todos boas intenções e acredito que somos todos muito boas pessoas, no entanto quando se trata de ter ou não um gesto altruísta, vi agora um obstáculo.
Para a próxima eu mesma imponho os quartos. Nada de malas nos quartos a não ser no meu. Devo um enorme pedido de desculpa à Rute e ao Ricardo, Fer e Pati, Manel e Ana e, como não poderia deixar de ser, ao André, que foi pura e simplesmente quem dormiu pior.
Prometo a todos que voltarei a ser mais dura e directa.
Depois não se queixem.
Na noite de passagem de ano foi para minha casa que o pessoal foi e eu não sou uma "Joana". Para mim é mesmo importante ter as pessoas de quem eu gosto bem perto, principalmente nas ocasiões mais especiais. Magoa-me muito sentir que o pessoal diga que "eramos mais do que a casa comportava", se o que para mim sempre importou muito mais foi que todos estivessem em vez de podermos todos dormir às mil maravilhas nessa noite ou com a maior das privacidades.
Eu nunca fui habituada ao luxo. Nunca "exigi" uma boa cama ou um bom quarto para me sentir bem. Fui sempre habituada a dormir em qualquer lado, sem aquecimento ou sem água quente, como aconteceu tantas vezes em felgueiras, em casa da minha avó, quando lá estava. Deixa-me mesmo triste que o pessoal se queixe e faça do facto de não ter um quarto só pa si, um bicho de 7 cabeças. É que nem é o facto de não ter um colchão, é de não ter um quarto! E logo na noite que era... Acho que nunca consegui dormir bem nas noites de passagem de ano, nunca consegui aproveitar muito a cama porque o que queria mesmo era estar com os amigos, a beber um copo. Sabe bem evidentemente deitar na cama do lado da pessoa de quem se gosta, dormir agarrado e aproveitar para dar e receber um pouco de amor.
Recordo que há uns anos atrás por essa data, quem me dera a mim e a outros 5 ou 6 que houvesse um pedacito de chão por uma tal casa na Póvoa, de onde fomos dispensados.
Recordo também a tristeza que vi no olhar do meu pai quando lhe disse o que se passara e a possibilidade remota de nos arranjar um espaço, ou até a minha casa de Felgueiras que acabara de ser construida para poder estar junto das pessoas de quem mais gostava. É assim que nós somos cá por casa. Na casa de Felgueiras cabiam outros 20, mas não com a postura assumida por parte do pessoal.
Deixou-me muito feliz sentir que nesta noite de passagem de ano estavamos lá (quase, quase) todos. Faltava apenas a Ticha para que a minha felicidade fosse de facto completa.
Deixou-me muito triste sentir que da mesma forma que o que eu queria era estar com as pessoas de que gostava, muitos queriam mesmo é estar com a pessoa que amam ou desejam.
Fiquei triste porque nunca pensei que tivessemos mudado tanto, em tantas direcções. Eu também mudei. Há uns anos armaria a puta como se calhar seria melhor e não esperaria 1mês para comentar o que de facto sinto.
Temos todos o direito a ser o que queremos, a seguir as nossas convicções e porque acredito profundamente nisto, penso que parti do principio que deveria respeitar para ser respeitada... Hoje faria diferente, porque entendi que o facto de termos todos maioritariamente 25 anos não significa nada...
Temos todos boas intenções e acredito que somos todos muito boas pessoas, no entanto quando se trata de ter ou não um gesto altruísta, vi agora um obstáculo.
Para a próxima eu mesma imponho os quartos. Nada de malas nos quartos a não ser no meu. Devo um enorme pedido de desculpa à Rute e ao Ricardo, Fer e Pati, Manel e Ana e, como não poderia deixar de ser, ao André, que foi pura e simplesmente quem dormiu pior.
Prometo a todos que voltarei a ser mais dura e directa.
Depois não se queixem.
2 comentários:
Por mais que fique contente com esta tua palavrinha, por outro lado parece-me que terá sido algum acontecimento menos feliz que te levou a este desabafo.
Que se passa em reinos petchatchentos que eu desconheça?
Ass. Ticha, a fundadora do Movimento de Defensa aos Solteiros Desgraçados que Dormem no Chão
bai buscare!
mai nada
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