Oi pessoal, as aulinhas voltaram e sabem que mais? Soube mesmo bem! Já não estava a aguentar pensar nas coisas que tinha que fazer e não me apetecer mexer para nada. É incrível que quanto menos fazemos, menos nos apetece fazer, não é? Agora todas as dúvidas se dissiparam e está tudo muito mais claro... a minha veiazinha da arquitectura voltou ao normal e é bom senti-la palpitar a cada dia. É bom termos vontade de fazer coisas novas, de nos mexermos, de sermos úteis e de nos considerarem indispensáveis.
Por vezes sinto que estes momentos que me fazem sentir sã, quando tardam a chegar, podem ser realmente complicados... Aquilo que mais tenho de racional na vida é sem dúvida o João, porque parece que nada mais o é, nem a minha actividade profissional. Por mais que a tentem classificar como racional não consegue fugir ao seu carácter sensorial, ao jogo das sensações, das cores e das formas. O que de menos racional tenho é sem dúvida a minha família que parece tão convencional, não é? Na realidade por vezes levam-me à loucura e eu como produto deste meio não pude escapar muito a este karma. Às vezes deito a cabeça na almofada tão cansada, com a cabeça feita em água e peço que nunca tenha de ser assim, depressiva como a minha mãe, casmurra como o meu pai, histérica como a minha tia, conflituosa como a minha avó, passiva como a minha irmã...
É bom estar de volta, com prazos a cumprir, factos a provar e muita vontade de dar de mim o que conseguir, o que puder, o melhor de mim.
Devo confessar que me assusta muito acabar o curso porque depois não sei como será... na verdade acho que terei de ir trabalhar uns tempos para fora para pôr a vida em ordem e não ter de depender de ninguém. Mas custa tanto... vejo agora com o João longe de mim que existe sempre um pouquinho de nós, um pouquinho do nosso dia que não está completo. Adorava ir para angola ou moçambique trabalhar por uns tempos, deve ser uma prova de fogo, mas para mim sim, isso é que é fazer arquitectura, servir quem de facto necessita de infraestruturas, de condições de vida. Apoiar causas nobres, sentir que posso dar o melhor que sei a comunidades carentes.
O dia 28 está a chegar. Para quem não sabe é a data da minha viagem para Amesterdão. A ansiedade aperta a cada dia que passa. Vai ser uma semana de uma intensidade brutal. Cada toque x100, cada cheiro x500, cada sensação x1000...
Meninos, dinâmica!
Meninos casados, voltem rápido para o Natal!:P
E amor, já sabes... :) AMO-TE!!
Sem comentários:
Enviar um comentário